Mãe de Cachorro
Ontem eu vi uma publicação no Facebook que me deixou muito revoltada, era uma ONG tentando doar um cachorro de 4 (QUATRO) anos, super dócil que seria jogado na rua porque os donos estavam de mudança. Fiquei pensando o que leva uma família ficar 4 anos com um cachorro e cogitar a possibilidade de jogá-lo na rua.
Vou dividir minha história canina... quando me casei me mudei para um apartamento e com o passar dos meses fui sentido falta de um latido quando chegava em casa, sempre tive bicho em casa (que ficaram com a minha mãe e ela não me deu nenhum...rsrsrs) e por mais que tivesse cachorros no meu prédio (que eu considerava como se fossem meus) eu sentia falta de pelos no sofá. Com 5 meses de casados um dia passeando por uma feira de filhotes conheci a Atena, foi amor a primeira vista, tinha uma carinha que nunca tinha visto antes, como já havíamos decidido que compraríamos uma cachorro pequeno (não podíamos correr o risco de adotar um pinscher e em 3 meses ele se transformar em um labrador...rsrsrs), levamos a bolinha de pelos pra casa.
Dois anos depois decidimos aumentar a família, já com nossa casinha construída, foi a vez da Kaká ir morar lá em casa. Já contei a história dela aqui.
Depois de 1 ano foi a vez de arrumar outro filhote, dessa vez humano. Nunca passou pela minha cabeça a possibilidade de doar qualquer uma das duas com a chegada do bebê. As adaptações aconteceram de forma tão natural que nem nos demos conta, é claro que tem os momentos em que tenho que dar uns gritos pro filho não comer a ração ou o cachorro roubar o pão do filho, ou até mesmo nos momentos: "-Caetano, cadê os pães de queijo do saquinho?" "-Dei pra Atena, mãe!".
Tá bom, fácil não é, nos últimos 3 anos nos mudamos 2 vezes (de cidade)... o que acontece... temos que escolher casas para alugar que comportem TODA a nossa família, ou seja com quintal e que dê pra deixar as duas pecinhas separadas já que são inimigas mortais (dá pra acreditar? não, né!). Mas isso até o Caetano já sabe! rsrsrs
Ainda tem mais uma parte dessa história, nós sempre voltamos pra Poços para visitar nossos pais e o que fazer, deixar os cachorros sozinhos no final de semana... bom...
Acho que não! rsrsrs Elas vão junto, e graças a Deus estão super acostumadas e a viagem é bem tranquila, tá bom que o carro vai lotado, mas quem tem família grande é assim mesmo, não é?
Por que este post? Primeiro, porque adotar um animal vai muito além de achá-lo engraçadinho, devemos levar muita coisa em consideração (até mesmo a paciência) e muitos reais gastos no veterinário.
Antes de levar um bichinho ou um bichão pra casa, você deve refletir se vai conseguir ver sua bota ou seu tênis de R$400,00 totalmente destruído ou seu sofá novo caríssimo onde seu gato insiste em afiar as unhas, seu tapete cheirando xixi, sem contar pelo nos cantos da casa... Sempre dizemos que a cada troca de pelo da Atena, o pelo que ela solta daria para cobrir 6 cachorros! E assim vai.. são latidos, muitos latidos, infinitos latidos (minhas cachorras são bravas... mentira... se cão que late não morde, a prova está aqui... latem muito e não mordem nada.).
Espero que a nossa experiência sirva para guiá-lo na sua adoção. Mais que um acessório essa vidinha peluda ou cheia de penas vai precisar muito de você, de espaço, de paciência e muuuuito amor!
Beijos!
Vou dividir minha história canina... quando me casei me mudei para um apartamento e com o passar dos meses fui sentido falta de um latido quando chegava em casa, sempre tive bicho em casa (que ficaram com a minha mãe e ela não me deu nenhum...rsrsrs) e por mais que tivesse cachorros no meu prédio (que eu considerava como se fossem meus) eu sentia falta de pelos no sofá. Com 5 meses de casados um dia passeando por uma feira de filhotes conheci a Atena, foi amor a primeira vista, tinha uma carinha que nunca tinha visto antes, como já havíamos decidido que compraríamos uma cachorro pequeno (não podíamos correr o risco de adotar um pinscher e em 3 meses ele se transformar em um labrador...rsrsrs), levamos a bolinha de pelos pra casa.
Dois anos depois decidimos aumentar a família, já com nossa casinha construída, foi a vez da Kaká ir morar lá em casa. Já contei a história dela aqui.
Depois de 1 ano foi a vez de arrumar outro filhote, dessa vez humano. Nunca passou pela minha cabeça a possibilidade de doar qualquer uma das duas com a chegada do bebê. As adaptações aconteceram de forma tão natural que nem nos demos conta, é claro que tem os momentos em que tenho que dar uns gritos pro filho não comer a ração ou o cachorro roubar o pão do filho, ou até mesmo nos momentos: "-Caetano, cadê os pães de queijo do saquinho?" "-Dei pra Atena, mãe!".
Por que este post? Primeiro, porque adotar um animal vai muito além de achá-lo engraçadinho, devemos levar muita coisa em consideração (até mesmo a paciência) e muitos reais gastos no veterinário.
Antes de levar um bichinho ou um bichão pra casa, você deve refletir se vai conseguir ver sua bota ou seu tênis de R$400,00 totalmente destruído ou seu sofá novo caríssimo onde seu gato insiste em afiar as unhas, seu tapete cheirando xixi, sem contar pelo nos cantos da casa... Sempre dizemos que a cada troca de pelo da Atena, o pelo que ela solta daria para cobrir 6 cachorros! E assim vai.. são latidos, muitos latidos, infinitos latidos (minhas cachorras são bravas... mentira... se cão que late não morde, a prova está aqui... latem muito e não mordem nada.).
Espero que a nossa experiência sirva para guiá-lo na sua adoção. Mais que um acessório essa vidinha peluda ou cheia de penas vai precisar muito de você, de espaço, de paciência e muuuuito amor!
Beijos!
Jeise,
ResponderExcluirquando vejo essas histórias de pessoas que se descartam de animais fico abismada sempre. Como podem fazer isso??? Não entra na minha cabeça. Esse povo não pode ter coração. Tenho um pássaro e amo como se fosse um filho! Imagino um cãozinho ou gato! Aliás, qualquer animal é digno de muito amor sempre!
Beijos e continue assim!
Adriana
Ai Adriana, nem me fale, é tanta maldade que vemos por aí! Fico de cabelo em pé!
ExcluirJá tive filhos de penas também, mas isso foi a muito tempo, quando era criança, mas posso garantir que o amor é o mesmo pelos filhotes de pelo! rsrsrs
Um super beijo! Obrigada pela visita. (já tinha respondido antes ao seu comentário, mas por algum motivo não entrou e só hoje eu vi!)