7 anos sendo mãe de 3

 Há 7 anos (e 2 dias... o post atrasou) chegava Rafaela...

Esse blog que foi construído lá nas minhas experiências com a chegada do Caetano em 2012, não relatou a chegada da Rafa... Era um momento novo, o turbilhão de emoções, hormônios e demandas maternas que não davam espaço para escrita. Dentro dos arquivos do blog (não publicados) eu tenho um lindo e emocionado relato de parto que um dia ainda pretendo colocar por  aqui. O que cabe nesse momento é o poder transformador dessa chegada... 

A mãe de 2, cheia de dúvidas e incertezas se transformava em mãe de 3... a Rafa chegou em um momento de intensa transformação entre o que eu era e o que eu sou. Fruto de muitas trocas, pesquisas, evidências científicas e saberes ancestrais, a Rafa chegou através do tão sonhado parto humanizado (depois de duas cesáreas) eu não consigo mensurar o turbilhão de coisas que aconteceram nesse período. Parecia que o mundo a minha volta não conseguia acompanhar tudo o que eu estava presenciando. Foi fundamental a presença de várias mulheres com seus relatos, sua força e conhecimento. O incentivo, as orações, até mesmo a música e tradições... que fortaleza segurou esse momento... que emoção escrever sobre isso! 

Cada conversa, cada pequena troca fazia o mundo revirar dentro de mim. Lá no auge dos meus 36 anos vivia algo que eu não imaginava ser possível.      

A Rafa nasceu e nós renascemos como família, mais uma vez, de outra forma... O Lê se tornou pai de 3, o Caetano agora tinha 2 irmãs e a Lô encantada com o irmão grande e aquela bebezinha pequenininha e esperta. Quantos desafios, quanta novidade... parecia que nunca mais eu teria tempo pra nada, estranho olhar para esse momento e pensar o quão incrível e transformador foi esse processo. Essa criaturinha que agora lê pelos cantos, que ama música e passa o dia cantando de Tears For Fears, Dire Straits e Queen à músicas que aprende na Igreja... é independente e sapeca. Fala pelos cotovelos é amável e tem uma habilidade surpreendente para fazer amigos e gostar de coisas coloridas. Nem preciso dizer o quanto estou emocionada por estar aqui relatando tudo isso.

Agradeço infinitamente a todos que estiveram comigo nessa jornada transformadora e principalmente à Rafa, que chegou na hora certa, no dia certo numa manhã fria de junho em BH, que pegou seu primeiro engarrafamento aos 3 dias de vida e fala com orgulho que sua cidade é a que tem mais trânsito... rsrsrs Feliz dia, Rafinha! Obrigada pela generosidade que seu carinho trazer tantas pessoas boas para nossa vida! Feliz 7 anos para nós que partilhamos a graça de conviver com você!

                                

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