Postagens

As novas descobertas da mãe

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  Há alguns anos decidi que o “Descobertas” ficaria fechado por um tempo. As demandas pessoais não me permitiam dedicar o tempo que eu gostaria. Não queria que ele fosse excluído, apenas que não ficasse mais tão visível e funcionasse apenas como um registro pessoal. O tempo passou, as crianças estão crescendo, as vivências se tornando cada vez mais novas e o volume dos meus escritos aumentou demais.... rsrsrs ali... com o velho papel e caneta, com direito a desenhos nos cantinhos das páginas... Pensei em criar outro espaço para compartilhar minhas descobertas, mas quando voltei a essas páginas percebi que embora as descobertas sejam pessoais e profissionais, ainda são “de uma mãe”, que é uma condição que não anula a outra. Talvez as publicações não tenham regras tão rígidas quanto a periodicidade já que agora meu ritmo materno, as rotinas de estudo, pesquisa, estágios estão consumindo um pouquinho mais do meu tempo. Mas, minhas aventuras e reflexões não param e o olhar atento para

Registro

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Que emoção voltar a essas páginas e encontrar essas histórias, revivi com saudade e emoção essas publicações. O blog sempre esteve aqui... seja online ou no meu caderno, onde continuei escrevendo e guardando os relatos de um jeito mais profundo e pessoal. Hoje voltando a escrever com um olhar direcionado para novos projetos me deparo com essas descobertas que foram o ponto de partida para tantas transformações que aconteceram na minha vida. Nem dá para descrever  tudo o que aconteceu nos últimos anos. Já não sou mais a mãe que começou as descobertas por aqui, fui me transformando ao longo das experiências. Sou mãe de três, ainda sou mãe de pet (e agora de mais pets, já que a família aumentou e recebi de herança 5 gatos)! Deixar de registrar minhas aventuras por aqui foi uma decisão difícil, aos poucos o blog se tornou uma extensão de mim, uma necessidade de me comunicar, deixar as histórias para que meus filhos pudessem ler um dia. Por isso um dia precisei escrever em um caderninho aqu

Amamentação: Uma postagem de peito

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A Eloísa chegou em nossas vidas em um dos dias mais frios do ano, esperávamos ansiosamente pelo parto normal, mas ela chegou através de um parto cesariano. Depois de rompida a bolsa, aguardamos algumas horas e seguimos para a maternidade, lá foi feita a cirurgia e em poucas horas estávamos com a nossa pequenininha nos braços. Já contei toda essa história em detalhes num post beeem polêmico( aqui ). Mas e a amamentação?!?! Bom, a cesariana da Eloísa não foi daquelas onde escolhemos, o dia, a hora, o signo do bebê... De qualquer forma, com ou sem a intervenção médica, ela nasceria naquele dia já que eu já tinha entrado em trabalho de parto, meu corpo estava preparado para recebê-la e fornecer todos os nutrientes de que ela precisasse. E assim foi... Colocamos ela no peito no primeiro dia, mas  não se mostrava tão interessada assim, ofereci a mama várias vezes até  aceitar e realmente começar a sugar, ela era um recém nascido extremamente calmo, fiquei com aquele pacotinho grudadin

Quando o ano chega com tudo...

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Tá bom... eu sei que não escrevo há meses... mas aconteceu tanta coisa, mas tanta coisa que nossa vida revirou e pensei que não escreveria mais. Vamos aos fatos... depois que nossa família aumentou consideravelmente em 2016, já que ganhamos um bebê e um cachorro gigante, tudo mudou e as 24 horas do dia passaram a não ser mais suficientes. A última vez que apareci aqui foi no finalzinho de setembro e depois disso o mês de outubro voou, eu sinceramente nem sei o que fiz nesse tempo... já era novembro, mês do aniversário do Caetano (com todos os preparativos para a festa na escola)... ...e de repente era dezembro e esse já chegou com a notícia de que mudaríamos outra vez. Tudo assim... na velocidade da luz. As férias não aconteceram, voltamos pra Poços para as festas e só. Já era hora de encaixotar tudo. Junto com as caixas o medo da novidade e a ansiedade para mais uma vez ter a oportunidade de conhecer novos lugares e novas pessoas. Deixamos Lavras com o coração partido por tantos b

A fórmula mágica para criar filhos

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Uma das coisas que eu mais invejo são as pessoas que caminham com seus cães sem usar a guia, aquilo, pra mim, é mágico é algo que eu sempre sonhei. Tive cachorro a vida inteira e eles correm, pulam e fogem feito loucos! E eu grito, corro e me descontrolo... Se não consigo controlar meus "filhos caninos" imagina agir de forma equilibrada com o Caetano correndo dentro do supermercado ou na rua, por exemplo?!?! Rsrsrs é um tremendo "Deus nos acuda"! Grito daqui, resmungo dali, puxo pela mão, faço ameaças, entro em pânico... Vejo todo mundo ao meu redor agindo como seres humanos normais enquanto eu estou ali, doida... Todos os dias nas redes sociais, na fila do supermercado, no ônibus, na pracinha, nos telefonemas e nas visitas, milhões de "profundos conhecedores do universo infantil" com fórmulas que são verdadeiros milagres para criação dos filhos. Todo mundo sabe, menos você.  Outro dia assistindo uma palestra no YouTube, ouvi uma frase que me

Amor de irmão

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Uma coisa que eu nunca entendi muito bem é esse tipo de amor, filha única (e mimada), passei a vida vendo brigas de irmãos que não se desgrudam! Discutem e se abraçam... Vivem aos beliscões e se perdoam.  Quando ficamos grávidos a primeira coisa que fizemos foi contar ao Caetano, não contamos pra mais ninguém só pra ele e conduzimos para que aquele momento fosse só nosso. Falamos sobre o quanto éramos abençoados por ter mais uma criança em nossa casa, que as alegrias seriam em dobro e (o melhor, no ponto de vista dele) os brinquedos também. E assim foi, nunca dissemos que ele perderia nada (e não permitimos que ninguém dissesse) mas que só ganharíamos com essa novidade. Foi assim durante os 9 meses, todos os preparativos, todo enxoval. Para organizar o cantinho do bebê demos uma repaginada no quartinho do Caetano também que ganhou uma pintura nova é uma parede bem bonita. Preparamos nossa vida, nossos corações e a nossa casa para a chegada da nova vidinha.  Quando chegou o dia do bebê

Menos mãe - uma história sobre parto

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Hoje eu assisti a um programa e a apresentadora comentava com a entrevistada se o tipo de parto faria dela menos mãe. Como assim? Já vou explicar ela usava umas  palavras assim : - Se meu filho não nascer de parto normal e eu tiver que fazer uma cesárea, será que eu serei menos mãe por isso? Isso me tocou fundo... Quando eu decidi que eu teria a Eloísa de parto normal tudo o que eu ouvia era: Deus me livre, onde já se viu uma coisa dessas, isso é coisa do passado, sentir dor é um absurdo, eu já marquei minha cesárea... o Caetano nasceu de cesárea, ah então a Eloísa também vai. Logo nas primeiras consultas a médica já havia me dito que caso eu optasse pelo parto normal (sim, podemos escolher esse ou aquele) ela não poderia fazer o parto, esse seria feito pelo médico que estivesse no plantão do hospital. Eu pensei, tudo bem e segui com minha missão. O medo de que o bebê nascesse prematuro e isso acarretasse alguma complicação para ele era muito maior que o medo de qualquer dor. A ces